segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Encontro Estadual CFES Sul - 13 e 14/12

Encontros Estaduais de articulação de formadores/as e educadores/as em ES: atividades de articulação sistemática de organizações que desenvolvem atividades formativas.

(fonte: CFES Termo de Referencia SENAES...)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Curso Estadual de Formadores - 25 a 27 novembro

DIARIO DE VIAGEM DIA 26.10






2º. Dia
MANHÃ
Destino: PPPP

9:00hs - Atividades das Equipes de Cuidados, Animaçao, ......
9:30hs – Inicio da atividade   de apresenta çao da sistematizaçao dos grupos
Perguntas orientadoras:
- Como podemos contribuir, a partir da visita ao  utopia, enquanto formadores para que o movimento pela ES avance sob a perspectiva dos 4P’s.
Eixo 1 – Contexto da ES no Brasil  Grupo 1 – bala amarela
Sobre as semelhanças: cada região tem suas especificidades,seus desafios e avanços. No RS Isso também acontece. Os principios também tem dinamicas diferentes, em algumas regiões uns são mais fortes e em outras, outros pontos se destacam. O ideal é a participaçao efetiva e consistente, porém ainda temos que avançar muito.
Eixo 2 – Fundamentos politicos e filosóficos  Grupo 2 – bala banana
Estudo dos 4 P’s. O grupo fez um debate e apontou que constribuiçoes poderia fazer enquanto formador no espaço do Utopia e Luta.  É urgente fazer uma pesquisa sobre o perfil dos mordores do Utopia, promover espaços de formaçao para o grupo enfocando relaçoes humanas.
Eixo 3 – Marco Legal – Grupo 3
Respondendo ás questões orientadoras.
O grupo avalia que é possivel trabalhar auto-gestão e construir coletivamente ali. Como formadores avaliamos que não devemos jugar, mas contribuir com o grupo.Como, com que estratégias, poderiamos levar o grupo a  se dar conta do que precisa ser melhorado? Talvez fazendo um resgate da situaço que eles viveram e do como eles estão hoje, trazer as conquistas de cada um e apontar coletivamente o que pode melhorar.
O que tem a ver educaçao popular com auto-gestão? Tudo a ver.... um processo implica fundamentos do outro. No caso tomado como referencia, a padaria do Utopia, lá há espaço para muitas ações. A padaria não tinha pão para oferecer/vender para o grupo que os visitava. Uma ou duas pessoas apenas tinham a receita do pão e tudo está por fazer, inclusive em relãção a higiene do local de produção dos pães. Na horta também há espaços para muitas açoes inclusive que abordem agroecologia, meio ambiente entre tantas outras.
Relaçao movimento social e ES:
Relações imbricadas nesse processo. A origem do pessoal do Utopia é um Movimento Social, o MNLM, mas daí para se tornarem um EES vai tempo ainda. Como educadores o desafio é entender do ponto de vista hiostórico esse processo. O Adair, representante do MST, conta sobre sua experiencia enquanto assentado na região de Candiota, Bagé e Hulha Negra.  
Ainda sob o ponto de vista da educaçao, é preciso ter mais propostas do que simlesmente ocupar espaços sem saber o que fazer com eles depois.
Eixo 4 – Marco Estratégico
Sistematizaçao e o processo de construçao do conhecimento.
Em relaçao ao Utopia novamente: é um espaço aberto para discussáo de porjeto socio etários. Em relaçao aos 4 P’s se entende a sistematizaçao como uma ferramenta importante de registro da história, comtemplando muitos pontos de vista, abordando a amplitude dos processos em questão. O utopia dito pelo próprio Brisa, é um laboratório em andamento. Há muitos olhares e muitos desafios para que ele chegue numa situaçao ideal.

Sobre Redes e Cadeias. (com Maribel e Helena):
Maribel apresenta as bolsas feitas pelo grupo Em nome da Arte. Apresenta como é a experiencia do grupo em fazer contatos e conseguir malotes estilo Correios. Depois de abertos foram confecionadas bolsas de varios tamanhos com estampas diferentes. A preocupaçao é a manutençao do grupo economicamente. Em funçao de muitas acessoras (Cáritas, Sindicato, ....) conseguiram  participar da ExpoMinas e da Conexão Solidária em São Paulo. Maribel coloca sobre os problemas que o grupo enfrenta, grandes desafios e dificuldades. Até agora o grupo está tentando pagar as despesas que fez para iniciar.
Como se dá a participaçao no grupo:  a proposta é que a entidade de apoio – avesol, propicie um estudo de viabilidade economica da produçao. O EnMomeDaArte tem mais ou menos 4 anos de existencia. Surgiu com o conceito de reaproveitamento de materiais. Além disso estão amarrando uma parceria com o Justa Trama. Maribel deixa contato: www.emnomedaarte.blogspot.com
Nelsa da Univens fala sobre a história de construçao de grupo, que hoje está com 15 anos. Estão na fase de estabelecer parcerias com outras entidades. Estão discutindo que açoes fizeram, se propõe fazer para garantir um levante do movimento pela ES durante o periodo da Copa do Mundo. Que produtos vamos preparar para oferecer durante esse evento que vai achama atençao do mundo. Para Nelci, o desafio é constituir uma cadeia que elimine os atravassadores do caminho, daquele que lucram com o trabalho dos artesãos. Estão preocupados com a produçao do algodão que pode faltar em funçao da seca no nordeste. Tod processo de fiaçao e tecelagem é feito por trabalhadoras que atuam no inicio dessa rede, em seguida ele vem para são paulo e para o sul do país até chegar aqui para que sejam confeccionadas as roupas com a marca Justa trama. Agora estão mudando os botões de plastico para botões de côco que vem de uma cooperativa de Rondonia. Essa cadeia tem 2 principios fundamentais para o grupo: cuidados com o meio a com o ambiente, pois o algodão é ecológico, 100%.   Temos que ter ousadia e acreditar nos saltos de qualidade de queremos. É preciso não desanimar, botar a cara e a coragem. Substituir as sacolas de plastico por sacolas de algodão feitas com algodão envenenado também não resolve. Podemos apresentar as sacolas feitas com algodão da Justa Trama é o que realmente vai fazer diferença.

TARDE
Destino: SAMURAIS
Abertura das atividades no periodo da tarde com uma dinamica de grupo proposta pelo Grillo, trabalhando a visao periférica, agilidade, atençao e cuidado com o colega.

Os grupos autogestionários voltam aos trabalhos com o debate da pergunta: visitamos um EES que teve conquistas e enfrenta desafios. Com formadores de que forma poderiamos contribuir para aqueles EEE, tudo por base o PPPP(Projeto Político Pedagógico Participativo).

Apontada questoes de ocupaçao de orgaos publicos, para garantir moradia a populaçao necessitada (contextualizou-se as questoes dos latifundiarios, foi citado o exemplo do MST como movimento que luta pela equitatividade na distribuiçao de terra).

 (Leonise) De que forma os formadores serao capazes de transmitir seus conhecimentos. Expos que suas expectativas quanto ao grupo Utopia e luta não foram contempladas.

(Inácio)A visita foi produtiva podendo não ser citado como modelo, mas não excluindo os beneficios e conquistas do grupo. Melhor forma de participar é conhecer e não apenas criticar, a formaçao do grupo não previa orientaçao em EPS.

(Marco) Formas e níveis de organizaçao nos diferentes grupos que compoem a EPS.

(Sueli) Relembrou das diversas formas de organizaçao dos grupos de EPS...

(Cláudia) Conquista do movimento de EPS, importancia de valorizar os grupos formados e mante-los motivados, compreender a necessidade, falta de oportunidade das pessoas?

(Helena) Construção de diagnóstico: Conceito de Desenvolvimento Local – elaborado pela turma do curso de construçao de diagnostico. Distribuido um texto de apoio para auxiliar o grupo nos trabalhos. Visao diferente, observa a percepçao. Importancia de construir um bom diagnostico, como identificar um problema para resolver um problema. Qual a importancia da construaçao de um diagnostico, o que poderiamos fazer para resolver nossos problemas, como buscar alternativas para melhorar a produçao, qualidade do produto, ecologicamente correto...

(Marcos, Grillo, Leonise, )Modelos de diagnóstico, formas de aplicar e diferentes tipos.
Formaçao de grupos para discutir a elaboraçao de diagnostico em formaçao de rede e cadeias. Retorno dos grupos onde apresentaram as reflexoes sobre o tema proposto. Melhor metodo de agrupar os interessados. Estudo de viabilidade de empreendimento, pode servir como modelo para utilizar na formaçao de rede. (Helena) provocou o grupo sobre a possibilidade de formar redes como alternativa de crescimento e expansao dos grupos e da EPS. Apontou-se as dificuldades de formaçao com experiencia já vividas.

Pausa Metodologica: proposta ao grupo que faça uma reflexão sobre os temas abordados, aprofundando a discussão para um melhor entendimento. Foram as mais diversas opniões com pontos bem distintos.


20h   FESTA!!!!!!!!!!
Algumas pessoas foram dormir após as 24h  



ALGUMAS IMAGENS DA NOSSA VISITA NO UTOPIA E LUTA

VISITA NO UTOPIA E LUTA




NO ESPAÇO HORTA - COBERTURA DO PREDIO



O ASSENTAMENTO URBANO NA BORGES DE MEDEIROS- CENTRO DE PORTO ALEGRE

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM




25 de outubro de 2010
1º. Dia
MANHÃ
Destino: Utopia e Luta
- Na chegada tomamos um café coletivo na sede da Utopia e Luta. O Utopia e Luta é um movimento organizado num ascentamento urbano. Acontecido após uma ocupação do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, durante a abertura do Fórum Social Mundial de 2005. 42 famílias moram em um prédio que era do INSS.
Este prédio foi reformado por um projeto da CAIXA tem uma estrutura que é além das moradias. Neste espaço conhecemos o espaço do teatro, a lavanderia, atelier de costura, espaço de serigrafia, cozinha, padaria e o espaço Horta.
O movimento está fazendo a discussão da autogestão e o debate da Ecosol. Existe escala para a limpeza do prédio, lavagem das roupas e a portaria. Ainda não conseguem agregar todas as famílias nas discussões e propostas, em função do indidvidualismo.
Utopia e Luta traz para o debate várias pautas das cidades. A reorganização urbana, o desafio da Copa de 2014 para os movimentos sociais e a sustentabilidade do próprio local de moradia. Surgindo assim um novo movimento social: O MRU – Movimento pela Reorganização Urbana.

TARDE
Destino: Convento dos Capuchinhos
- Depois de um almoço saboroso nos reunimos todas e todos na sala de reuniões para a dinâmica de integraçã e reflexão inicial. Enquanto a Katiucua nos lia uma bela história de uma Senhora que semeava flores em seu percurso do ônibus que utilizava todos os dias. Qeustionada sobre a eficácia de sua tarefa ela argumenata que não importa se nem todas nascerem, importa aquelas que nascerem, crescerem e florirem o caminho.
- Pegamos uma fita cada um e fomos orientados a amarrar nossa fita na pessoa que temos afinidade ou que nos aproximamos muito durante o curso. Cada um foi amarrando e dando sua justificativa.
Depois de vermos o grande círculo montado com fitas de diversas cores podemos dar nossas impressões sobre ele. Alguns argumentaram que sentiam vontade de ligar sua fita com mais de uma pessoa. Outros que viram sua conexão com todas e todos no círculo final. Teve também uma mainifestação de que fazemos tudo neste projeto para todos e que não somos um grupo de amigos e sim participantes de um projeto de economia para todos e todas.
- Após este momento foram dadas informações gerais sobre como anda o CFES.
- Aí então montamos nossas equipes de auto-gestão.
- em seguida recebemos uma bala e fomos organizados em grupos conforme o sabor das balas para debatermos sobre as seguintes questões:
1. Visitamos um Empreendimento de Economia Solidária que teve conquistas e enfrenta desafios. Como formadores/as, de que forma poderíamos contribuir para aquele EES tendo por base os 4Ps?
2. Há semelhanças e diferenças entre as regiões descritas no PPPP?
3. E no RS, há diferenças e semelhanças entre as regiões?
4. Como considerar estas e outras questões ao pensar projetosde e para a Ecosol?
        Os grupos trabalharam e amanhã apresentarão suas sínteses.
Para finalizar o dia nos reunimos nas equipes de autogestão para deliberar sobre como será a intervenção de cada equipe a partir de amanhã de manhã.
Um abraço.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Encontro Estadual de Formadores de Economia Solidária


Gestão dos recursos para as oficinas locais.
b) o funcionamento de um coletivo estadual de formadores: entendemos que precisamos analisar e debater quais são as condições necessárias para o funcionamento de um coletivo estadual de formadores em economia solidária. Vocês tiveram na organização do curso estadual uma experiência que serve de referência para analisarmos a importância, as condições e possibilidades para a ampliação e funcionamento de um coletivo estadual de formadores;
c) a sistematização de experiências de formação: a sistematização de experiências de formação em ES faz parte do projeto dos CFES e faz parte de um coletivo de formadores.
Precisamos debater o que entendemos por sistematização de experiências de formação, o que queremos ou vamos sistematizar, quais os focos e qual será a metodologia. Pensar processos de sistematização que  facilitem a socialização.




Dinâmica de Inclusão - Dança solidária da cadeira.

terça-feira, 24 de agosto de 2010


1º ENCONTRO ESTADUAL DE FORMADORES/AS RS

  Discussão em pequenos grupos a partir da programação:




O que é ser formador ?
È aquele que compartilhando saberes,aprende.




Quais as responsabilidades de um formador?



                                                                        _Visualizar pessoas comprometidas em socializar saberes;

                                                                            _Comprometimento do ensino com a prática;

                                                                            _Apropriar-se do conhecimento e desenvolver 
transferir para avançar a Economia Solidária;

                                                                            _Ser um provocador para autogestão;

                                                                            _Ser motivador.



Quais as condições necessárias para o funcionamento de um coletivo de formadores?

_Articulação entre todos os segmentos sociais;

_buscar forças de políticas públicas;

_ difundir;

_participar de todas as vias e segmentos para o fortalecimento da Economia Solidária;

_ fomento através da elaboração de novos projetos;

- sistematização e publitização dos encontros no âmbito regional e nacional.




domingo, 15 de agosto de 2010

MÚSICA- Eu Despedi o Meu Patrão/ Zeca Baleiro

............... Como uma das linguagem pedagógicas da educação popular, a música permite-nos intergir com todas  as pessoas. Assim, como uma das sugestões do 1º Módulo do Curso de Formação de Formadores em Economia Popular Solidária- RS, disponibilizamos música e letra de Zeca Baleiro, uma crítica ao modelo capitalista de produção, seja de bem ou de serviço.

Ouça e também depeça seu patrão!!
Venha autogestionar-se!


Eu despedi o meu patrão

Desde o meu primeiro emprego
Trabalho eu não quero não
Eu pago pelo meu sossego...(2x)

Ele roubava o que eu mais valia
E eu não gosto de ladrão
Ninguém pode pagar
Nem pela vida mais vazia
Eu despedi o meu patrão...

Não acreditem!
No primeiro mundo
Não acreditem!
No primeiro mundo
Só acreditem!
No seu próprio mundo
Só acreditem!
No seu próprio mundo...

Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Meu primeiro mundo
Não!
Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Meu primeiro mundo
Não!
Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Primeiro mundo
Então!...

Mande embora
Mande embora agora
Mande embora
Mande embora agora
O seu patrão
Seu patrão (O seu patrão!)

Ele não pode pagar
O preço que vale
A tua pobre vida
Oh Meu!
Oh Meu irmão!...(2x)

(Neste mundo é mais rico o que mais rapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.)

 
* A parte em parênteses é trecho de soneto de Gregório de Mattos, poeta bahiano barroco *

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

-O ANALFABÉTICO POLÍTICO

............... Durante o 1º Módulo do Curso de Formação de Formadores em Economia Popular Solidária- RS, dentro dos momentos propostos pela Equipe Autogestionária de Criatividade, ao concluir a reflexão o companheiro "Grilo", como é conhecido (artesão- reciclagem de fios de cobre, trabalha na Redenção, e mora na Restinga- região metropolitana de Porto Alegre) leu o texto "O Anaufabeto Político", uma crítica à que "se orgulham e estufam o peito dizendo que odeiam a política". Confira: 

“ O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.

Nada é impossível de Mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singela e examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.

Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."

Bertold Brecht

Princípios da Economia Solidaria e os Movimentos Sociais

Texto em construção.

3º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS
EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

..........O terceiro dia do Curso de Formação de Formadores e Formadoras em Economia Popular Solidária teve um início um pouco semelhante ao dia anterior, com relato do trabalho das equipes autogestionárias e interação.

.......... O foco da formação neste dia foi a "Economia Popular Solidária como Movimento Social". A partir da provocação feita por Zé Inácio e pelo prof. Claudio Nascimento, os integrantes dos curso poderam reunir-se em grupos de discutir esta relação.
.......... De imediato os grupos convergem para a idéia de que, economia solidária, enquanto movimento social, é um espaço de:

                    Busca de direitos.
                    Fortalecimento dos fóruns.
                    Parceria com outros movimentos.
                    Constituição de estruturas de estado.
                    Buscar identificar os demais “espaços” no/do movimento.
                    Potencializar o poder popular através da educação popular.
                    Encontrar o “denominador comum” que agrega todos e
                    todas em torno da economia solidaria.
                    Troca de experiência entre os empreendimentos
                    de economia solidaria.
                    Democratizar as informações.
                    Fortalecer redes, cadeias e fóruns.

- OS PRÍNCÍPIOS PEDAGÓGICOS DA ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

2º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

O relato das experiências teatrais desenvolvidas durante o curso.
Texto em construção.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma história: MARCO LEGAL

2º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

...............Essa história surgi apartir da analise realizada pela equipe de avaliação- uma crítica ao comportamento dos integrantes do curso durante o primeiro dia do evento.
Nela fica explicito o encômodo causado pelo telefone celular durante o trabalho... aproveitem!

ERA UMA VEZ...

-Um cara chamado  MARCO GT/EES/ECOSOL/CFES-SUL/SENAES/RECID/CAMP.
-Tinha muito trabalho.
-Sempre no celular.
-Um dia foi participar de um Curso de Formadores e Formadores.
-Anotava pouco  _ Falava muito.
-Das dinâmicas que fizeram:
  • Participava só das que tinha confiança;
  • Mas se motivou com as " Brincadeiras".
-Nos intervalos, enquanto fumava um cigarro prá descontrair, criticava a "NIKE" e a "COCA-COLA".
-Dava prá ver que era entendido.
"Um DOUTOR este seu MARCO".
Falava de uma tal  ECOSOL
                            EDUCAÇÃO POPULAR
                            SLOGANIZAÇÃO
                            ELTILISMO DOS EMPREENDIMENTOS
                            DIFERENTES SABERES/PAULO FREIRE
                            MANDALAS E MANDACARÚS
-De repente silenciou.
-Jogou o corpo prá lá e prá cá.


MARCO


                                                                                    É
                     
                 
                                          MÁGICO


                                                                                                                         MARAVILHA

                                            MODESTO 

 MÉTODO                                    -
                                                                                            MAIÊUTICA 

                                                                                                 
                                                          MANDALA                  

                                                                                                                       MANDACURÚ



                                                       É VOCÊ É NÓS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


                                                                                   Colaboração: Equipe de Avaliação

AUTOGESTÃO NA PRÁTICA- II

2º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

...............O segundo dia de encontro dos "formadores e formadoras" teve um início eletrizante. O relato dos grupos autogestionários teve de relato de atividades, encenação e apresentação da proposta de blog. A equipe de criatividade apresentou o trabalho fruto de uma oficina de poesia, realizada na noite anterior. A produção do texto foi coletiva, e o resultado foi o seguinte:


Equipe de Criatividade apresentando a poesia


"Cultura pra romper a estrutura
  Vida
  A luz que inunda meu ser
  Aconteceu no nascer do sol
  Pelo infinito
  Viver a Vida vale a pena sim
  E grosso como
  Amor sabedoria criatividade


.............

...............Com a ajuda da Zadi e da Izabel, o grupo pode "aproporiar-se" de um conceito novo: a pausa metodológica "é o momento de um determinado processo formativo em que se faz uma síntese que resgata os métodos, os conteúdos e a relação entre eles, com vistas a explicitar, trazer a tona, os objetivos, os significados implicados e a intencionalidade presente ao trabalho desenvolvido".
...............A partir da dinâmica conduzida pela Helena, os/as formadores e formadoras puderam experimentar  a confiança, uns nos outros, a liberdade dos movimentos corporais e o prazer da escuta, criando sons de forma cooperada. Ao final ela sugeriu relacionar essas sensações com os princícios da EPS:

"De início, o uso das linguágens- sonora, corporal, gestual. Experimentar a liberdade, de forma que os opostos acabaram se atraindo, sendo valorizada, especialmente as diferenças dos diferentes atores que compunham a brincadeira. Podemos perceber que de pequenos objetos,
 conseguimos fazer um som legal, hamoniozo e contagiante.
Saber respeitar o tempo do outro, onde todos tiveram oportunidade de motrar alguma coisa, sem que ouvesse críticas a tais iniciativas
 e de forma prazerosa, como deve ser em nossos grupos.
Assim, percebemos que as diferentes linguágens funcionam, de forma que nos levam a cooperar, tentando através das nossas limitações, o que nos remete ao trabalho realizado na base, alternando
 cooperação, autogestão e solidadiredade com o outro."

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Educação Popular: uma descoberta a partir de Paulo Freire

1º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

...............A discussão do grupo sobre "educação popular" deu-se a partir do trabalho conduzido por Helena (CAMP),  que orientou a dinâmica do "joão bobo", com o propósito de exercitar a confiança no outro, o cuidado, o respeito ao limite do outro, vivencia a cirularidade, como extenção dos nosso grupos.

"A produção coletiva é capaz de fazer coisas que a produção para beneficio de uma pessoa não é capaz. Circularidade da lógica da educação popular."

...............A partir das sensações produzidas por este trabalho, o grupo iniciou a leitura do fragmento de texto grupo " Pedagogia da Esperança" de Paulo Freire, que foi socializado. A leitura produziu a seguinte reflexão:

"A  prática da educação popular, relaciona-se com diferentes instituições, que buscam com esta forma de atuação a prática da ação coletiva, que independe de nossa vontade, pois estamos sendo cotidianamente convidados a praticar esta metodologia.
Perpaça pela conscientiação do indivíduo em relação a situação do mundo, não de forma a conduzílos a realizar determinada ação,
mas fazendo-o despertar para as ações  favoreçem a vida no planeta.
De modo geral, percebe-se um dificuldade na forma de comunicar-se a partir da educação popular. Apropriar-se dos conceitos e questionamentos, e saber transmiti-los sem se sobrepor a coletividade, é um constante desafio.
Chama-se a atenção para o fato de todo/a
 educador/a popular praticar o silêncio e aprender a escutar.
O educador popular, deve chegar no espaço e saber interpretar as falas, de modo a não submeter as expressões do grupo em detrimento da opinião do,
 hora educador popular.
Esta educação deve, partir da metodologia da reciprocidade- aprender e ensinar, valorizar os saberes populares e  exercitar o silêncio, de modo que o indivíduo senta-se convidado a contribuir com o processo de discussão/aprendizagem. O educador cala-se para fazer com que os integrantes do grupo vejam-se obrigados a falarem.
Existem saberes disntintos, em classes distintas- populares, universitários, doutores, camponeses, e é isso o que Paulo Freire identifica, dizendo que na sociedade tem uma disputa entre "quais os saberes é que realmente são valorizados". A educação popular procura resgatar estes saberes que ficam a margem da sociedade, sendo o conhecimento, um processo que não acaba nunca, ouvindo, escutanto, observando o que diz, como age, e por veze até o que não diz cada integrante do grupo, permintindo-se aprender a compreender o outro. A educação popular é o lugar de propor um mundo novo, disse Helena- CAMP. 
Claudio Nacimento ( RECID) conclui a discussão dizendo que " a produção do conhecimento se dá pela autogestão, que não tem regras, é descoberta a partir da experimentação. A educação popular deve reconhecer as formas de linguágem do indivíduo, que não se restringe apenas a fala, mas as mais diversas, de acordo com a realidade com que estamos trabalhando  e o cotidiano, pois não pode haver educação popular sem prática. O papel do educador popular é problematizar, fomentando o diálogo."

- AUTOGESTÃO NA PRÁTICA- I

1º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

...............A partir da provocação feita pela equipe de formadores regionais, o grupo elabora o conceito de que "autogestão acontece a partir da apropriação, de forma que todos se responsabilizem pelo grupo. Pode ser praticado tanto no ambiente familiar, como no grupo, e na forma como ele se relaciona com a sociedade, onde as decisões são coletivas. Diferencia-se do sistema capitalista por compreender o outro, por valorizar as aptidões e respeitar suas limitações."

...............Assim o grupo constroi a idéia que para ser autogestionário temos que começar por nossas ações, seja na realização de feiras, coordenação de fóruns, e até mesmo na condução deste curso. Assim o grupo constituiu as equipes de trabalho autogestionárias:
Equipe de Avaliação

Equipe de Memória

Equipe do Cuidado

Equipe de Criatividade

- O QUE DÁ ORIGEM A REDE DE FORMADORES E FORMADORAS

1º DIA DO CURSO ESTADUAL DE FORMADORES E FORMADORAS EM ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA

...............A formação em economia solidária é definida como uma “construção social” inerente aos processos de trabalho autogestionários, como elemento fundamental para viabilizar as iniciativas econômicas, para ampliação da cidadania ativa e do processo democrático, como um movimento cultural e ético de transformação das relações sociais e subjetivas como base de um novo modelo de desenvolvimento. ...............Reconhece a centralidade do trabalho na construção do conhecimento técnico e social, articulando o trabalho e a educação na perspectiva da promoção do desenvolvimento sustentável, orientando ações político-pedagógicas autogestionários e solidárias.

...............Com o resgate histórico da I oficina Nacional formação/educação em Economia Solidária –SENAES e FEB de outubro de 2005 iniciou-se os debates sobre formação em Economia Solidária onde tinha o objetivo: socializar e debater experiências significativas e representativas de formação. Experiências de formação de formadores /multiplicadores e experiências de formação para empreendimentos solidários. A partir das fichas dos relatos das experiências foram debatidas as principais contribuições e os limites e dificuldades, onde as contribuições para a formação em economia solidária foram organizadas em torno de cinco temas:

  • princípios

  • conteúdos

  • elementos metodológicos

  • sistematização e avaliação

  • elementos para uma política pública
...............A partir destes temas se constituíram:

  • II OFICINA NACIONAL em abril de 2007, organizada e coordenada pelo grupo de trabalho de formação integrado pelo FBES E SENAES

  • CINCO OFICINAS REGIONAIS E COM SOCIALIZAÇÃO DE 150 EXPERIÊNCIAS DE FORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE 50 FORMADORES

  • PRINCÍPIOS E DIRETRIZES METODOLÓGICAS DA FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA

  • POLÍTICA PÚBLICA DE FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO EM ES

  • REDE NACIONAL DE FORMADORES EM FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO EM ES
................ Apartir do relatado, discute-se como se construí uma rede de Economia Solidária. A partir da formação do grupo de trabalho de formação, para fortalecer o crescimento da Economia Solidária como o objetivo de melhorar a qualificação dos empreendimentos.
................ Foram apresentadas estas questões e como foi a concepção de formação a partir do edital onde o sindicato dos metalúrgicos através da Escola Mesquita que a qual ganhou a proposta do edital SENAES, mas esta instituição não estava apta para estar executando o projeto e assim os CFES se destinam à formação de formadores(as),educadores(as) e gestores(as) públicos que atuam com economia solidária, contribuindo para fortalecer seu potencial de inclusão social e de sustentabilidade econômica, bem como sua dimensão emancipatória.


"NÃO SE FAZ FORMAÇÃO SEM PRATICAR.
O QUE SE ESTÁ PROPONDO, LOGO, É O MÉTODO PARA INTEGRAÇÃO, CONSTRUÇÃO E PARTILHA DOS SABERES TAMBÉM DEVE SER AUTOGESTIONADO."

...............A partir da competências das intância de gestão, ao Conselho Diretor compete mobilizar os recursos institucionais e à Equipe Executiva compete a organização e efetivação das atividades.
...............O planejamento, detalhamento e organização das atividades do CFES-Sul resultarão da interação dinâmica dessas instâncias com o Conselho Regional de Gestão e de uma instância desdobrada deste conselho denominada Comitê Metodológico, órgãos de orientação política e pedagógica do CFES-Sul. O Conselho Diretor deve ser composto por professores da Unisinos envolvidos com pesquisa e extensão em economia solidária.


Contribuição: Ângela Costa/UNIJUÍ