quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Curso Estadual de Formadores - 25 a 27 novembro

DIARIO DE VIAGEM DIA 26.10






2º. Dia
MANHÃ
Destino: PPPP

9:00hs - Atividades das Equipes de Cuidados, Animaçao, ......
9:30hs – Inicio da atividade   de apresenta çao da sistematizaçao dos grupos
Perguntas orientadoras:
- Como podemos contribuir, a partir da visita ao  utopia, enquanto formadores para que o movimento pela ES avance sob a perspectiva dos 4P’s.
Eixo 1 – Contexto da ES no Brasil  Grupo 1 – bala amarela
Sobre as semelhanças: cada região tem suas especificidades,seus desafios e avanços. No RS Isso também acontece. Os principios também tem dinamicas diferentes, em algumas regiões uns são mais fortes e em outras, outros pontos se destacam. O ideal é a participaçao efetiva e consistente, porém ainda temos que avançar muito.
Eixo 2 – Fundamentos politicos e filosóficos  Grupo 2 – bala banana
Estudo dos 4 P’s. O grupo fez um debate e apontou que constribuiçoes poderia fazer enquanto formador no espaço do Utopia e Luta.  É urgente fazer uma pesquisa sobre o perfil dos mordores do Utopia, promover espaços de formaçao para o grupo enfocando relaçoes humanas.
Eixo 3 – Marco Legal – Grupo 3
Respondendo ás questões orientadoras.
O grupo avalia que é possivel trabalhar auto-gestão e construir coletivamente ali. Como formadores avaliamos que não devemos jugar, mas contribuir com o grupo.Como, com que estratégias, poderiamos levar o grupo a  se dar conta do que precisa ser melhorado? Talvez fazendo um resgate da situaço que eles viveram e do como eles estão hoje, trazer as conquistas de cada um e apontar coletivamente o que pode melhorar.
O que tem a ver educaçao popular com auto-gestão? Tudo a ver.... um processo implica fundamentos do outro. No caso tomado como referencia, a padaria do Utopia, lá há espaço para muitas ações. A padaria não tinha pão para oferecer/vender para o grupo que os visitava. Uma ou duas pessoas apenas tinham a receita do pão e tudo está por fazer, inclusive em relãção a higiene do local de produção dos pães. Na horta também há espaços para muitas açoes inclusive que abordem agroecologia, meio ambiente entre tantas outras.
Relaçao movimento social e ES:
Relações imbricadas nesse processo. A origem do pessoal do Utopia é um Movimento Social, o MNLM, mas daí para se tornarem um EES vai tempo ainda. Como educadores o desafio é entender do ponto de vista hiostórico esse processo. O Adair, representante do MST, conta sobre sua experiencia enquanto assentado na região de Candiota, Bagé e Hulha Negra.  
Ainda sob o ponto de vista da educaçao, é preciso ter mais propostas do que simlesmente ocupar espaços sem saber o que fazer com eles depois.
Eixo 4 – Marco Estratégico
Sistematizaçao e o processo de construçao do conhecimento.
Em relaçao ao Utopia novamente: é um espaço aberto para discussáo de porjeto socio etários. Em relaçao aos 4 P’s se entende a sistematizaçao como uma ferramenta importante de registro da história, comtemplando muitos pontos de vista, abordando a amplitude dos processos em questão. O utopia dito pelo próprio Brisa, é um laboratório em andamento. Há muitos olhares e muitos desafios para que ele chegue numa situaçao ideal.

Sobre Redes e Cadeias. (com Maribel e Helena):
Maribel apresenta as bolsas feitas pelo grupo Em nome da Arte. Apresenta como é a experiencia do grupo em fazer contatos e conseguir malotes estilo Correios. Depois de abertos foram confecionadas bolsas de varios tamanhos com estampas diferentes. A preocupaçao é a manutençao do grupo economicamente. Em funçao de muitas acessoras (Cáritas, Sindicato, ....) conseguiram  participar da ExpoMinas e da Conexão Solidária em São Paulo. Maribel coloca sobre os problemas que o grupo enfrenta, grandes desafios e dificuldades. Até agora o grupo está tentando pagar as despesas que fez para iniciar.
Como se dá a participaçao no grupo:  a proposta é que a entidade de apoio – avesol, propicie um estudo de viabilidade economica da produçao. O EnMomeDaArte tem mais ou menos 4 anos de existencia. Surgiu com o conceito de reaproveitamento de materiais. Além disso estão amarrando uma parceria com o Justa Trama. Maribel deixa contato: www.emnomedaarte.blogspot.com
Nelsa da Univens fala sobre a história de construçao de grupo, que hoje está com 15 anos. Estão na fase de estabelecer parcerias com outras entidades. Estão discutindo que açoes fizeram, se propõe fazer para garantir um levante do movimento pela ES durante o periodo da Copa do Mundo. Que produtos vamos preparar para oferecer durante esse evento que vai achama atençao do mundo. Para Nelci, o desafio é constituir uma cadeia que elimine os atravassadores do caminho, daquele que lucram com o trabalho dos artesãos. Estão preocupados com a produçao do algodão que pode faltar em funçao da seca no nordeste. Tod processo de fiaçao e tecelagem é feito por trabalhadoras que atuam no inicio dessa rede, em seguida ele vem para são paulo e para o sul do país até chegar aqui para que sejam confeccionadas as roupas com a marca Justa trama. Agora estão mudando os botões de plastico para botões de côco que vem de uma cooperativa de Rondonia. Essa cadeia tem 2 principios fundamentais para o grupo: cuidados com o meio a com o ambiente, pois o algodão é ecológico, 100%.   Temos que ter ousadia e acreditar nos saltos de qualidade de queremos. É preciso não desanimar, botar a cara e a coragem. Substituir as sacolas de plastico por sacolas de algodão feitas com algodão envenenado também não resolve. Podemos apresentar as sacolas feitas com algodão da Justa Trama é o que realmente vai fazer diferença.

TARDE
Destino: SAMURAIS
Abertura das atividades no periodo da tarde com uma dinamica de grupo proposta pelo Grillo, trabalhando a visao periférica, agilidade, atençao e cuidado com o colega.

Os grupos autogestionários voltam aos trabalhos com o debate da pergunta: visitamos um EES que teve conquistas e enfrenta desafios. Com formadores de que forma poderiamos contribuir para aqueles EEE, tudo por base o PPPP(Projeto Político Pedagógico Participativo).

Apontada questoes de ocupaçao de orgaos publicos, para garantir moradia a populaçao necessitada (contextualizou-se as questoes dos latifundiarios, foi citado o exemplo do MST como movimento que luta pela equitatividade na distribuiçao de terra).

 (Leonise) De que forma os formadores serao capazes de transmitir seus conhecimentos. Expos que suas expectativas quanto ao grupo Utopia e luta não foram contempladas.

(Inácio)A visita foi produtiva podendo não ser citado como modelo, mas não excluindo os beneficios e conquistas do grupo. Melhor forma de participar é conhecer e não apenas criticar, a formaçao do grupo não previa orientaçao em EPS.

(Marco) Formas e níveis de organizaçao nos diferentes grupos que compoem a EPS.

(Sueli) Relembrou das diversas formas de organizaçao dos grupos de EPS...

(Cláudia) Conquista do movimento de EPS, importancia de valorizar os grupos formados e mante-los motivados, compreender a necessidade, falta de oportunidade das pessoas?

(Helena) Construção de diagnóstico: Conceito de Desenvolvimento Local – elaborado pela turma do curso de construçao de diagnostico. Distribuido um texto de apoio para auxiliar o grupo nos trabalhos. Visao diferente, observa a percepçao. Importancia de construir um bom diagnostico, como identificar um problema para resolver um problema. Qual a importancia da construaçao de um diagnostico, o que poderiamos fazer para resolver nossos problemas, como buscar alternativas para melhorar a produçao, qualidade do produto, ecologicamente correto...

(Marcos, Grillo, Leonise, )Modelos de diagnóstico, formas de aplicar e diferentes tipos.
Formaçao de grupos para discutir a elaboraçao de diagnostico em formaçao de rede e cadeias. Retorno dos grupos onde apresentaram as reflexoes sobre o tema proposto. Melhor metodo de agrupar os interessados. Estudo de viabilidade de empreendimento, pode servir como modelo para utilizar na formaçao de rede. (Helena) provocou o grupo sobre a possibilidade de formar redes como alternativa de crescimento e expansao dos grupos e da EPS. Apontou-se as dificuldades de formaçao com experiencia já vividas.

Pausa Metodologica: proposta ao grupo que faça uma reflexão sobre os temas abordados, aprofundando a discussão para um melhor entendimento. Foram as mais diversas opniões com pontos bem distintos.


20h   FESTA!!!!!!!!!!
Algumas pessoas foram dormir após as 24h  



ALGUMAS IMAGENS DA NOSSA VISITA NO UTOPIA E LUTA

VISITA NO UTOPIA E LUTA




NO ESPAÇO HORTA - COBERTURA DO PREDIO



O ASSENTAMENTO URBANO NA BORGES DE MEDEIROS- CENTRO DE PORTO ALEGRE

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM




25 de outubro de 2010
1º. Dia
MANHÃ
Destino: Utopia e Luta
- Na chegada tomamos um café coletivo na sede da Utopia e Luta. O Utopia e Luta é um movimento organizado num ascentamento urbano. Acontecido após uma ocupação do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, durante a abertura do Fórum Social Mundial de 2005. 42 famílias moram em um prédio que era do INSS.
Este prédio foi reformado por um projeto da CAIXA tem uma estrutura que é além das moradias. Neste espaço conhecemos o espaço do teatro, a lavanderia, atelier de costura, espaço de serigrafia, cozinha, padaria e o espaço Horta.
O movimento está fazendo a discussão da autogestão e o debate da Ecosol. Existe escala para a limpeza do prédio, lavagem das roupas e a portaria. Ainda não conseguem agregar todas as famílias nas discussões e propostas, em função do indidvidualismo.
Utopia e Luta traz para o debate várias pautas das cidades. A reorganização urbana, o desafio da Copa de 2014 para os movimentos sociais e a sustentabilidade do próprio local de moradia. Surgindo assim um novo movimento social: O MRU – Movimento pela Reorganização Urbana.

TARDE
Destino: Convento dos Capuchinhos
- Depois de um almoço saboroso nos reunimos todas e todos na sala de reuniões para a dinâmica de integraçã e reflexão inicial. Enquanto a Katiucua nos lia uma bela história de uma Senhora que semeava flores em seu percurso do ônibus que utilizava todos os dias. Qeustionada sobre a eficácia de sua tarefa ela argumenata que não importa se nem todas nascerem, importa aquelas que nascerem, crescerem e florirem o caminho.
- Pegamos uma fita cada um e fomos orientados a amarrar nossa fita na pessoa que temos afinidade ou que nos aproximamos muito durante o curso. Cada um foi amarrando e dando sua justificativa.
Depois de vermos o grande círculo montado com fitas de diversas cores podemos dar nossas impressões sobre ele. Alguns argumentaram que sentiam vontade de ligar sua fita com mais de uma pessoa. Outros que viram sua conexão com todas e todos no círculo final. Teve também uma mainifestação de que fazemos tudo neste projeto para todos e que não somos um grupo de amigos e sim participantes de um projeto de economia para todos e todas.
- Após este momento foram dadas informações gerais sobre como anda o CFES.
- Aí então montamos nossas equipes de auto-gestão.
- em seguida recebemos uma bala e fomos organizados em grupos conforme o sabor das balas para debatermos sobre as seguintes questões:
1. Visitamos um Empreendimento de Economia Solidária que teve conquistas e enfrenta desafios. Como formadores/as, de que forma poderíamos contribuir para aquele EES tendo por base os 4Ps?
2. Há semelhanças e diferenças entre as regiões descritas no PPPP?
3. E no RS, há diferenças e semelhanças entre as regiões?
4. Como considerar estas e outras questões ao pensar projetosde e para a Ecosol?
        Os grupos trabalharam e amanhã apresentarão suas sínteses.
Para finalizar o dia nos reunimos nas equipes de autogestão para deliberar sobre como será a intervenção de cada equipe a partir de amanhã de manhã.
Um abraço.